Brasil registra 607 casos de varíola dos macacos, aponta Ministério da Saúde
Só no estado de São Paulo 438 casos foram confirmados
Salvador, 22 de julho por David para o site Jornal Prime – Nesta sexta-feira (22) o Ministério da Saúde registrou 607 casos ativos e confirmados de varíola dos macacos no país. De acordo com as informações divulgadas, a maioria das pessoas que foram detectadas com o vírus são do estado de São Paulo.
Assim, só no estado de São Paulo 438 casos da monkeypox foram confirmados. Em segundo lugar fica o estado do Rio de Janeiro, e em seguida Minas Gerais, Distrito Federal, Paraná, Goiás, Bahia, Ceará e Rio Grande do Sul. Outros estados também registraram pelo menos um novo caso nos últimos dias.
“A Pasta segue em articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes”, disse o Ministério em nota.
Casos de varíola dos macacos na Bahia
Nesta quarta-feira (20) um possível caso de varíola dos macacos foi notificado na cidade de Ilheus, na Bahia. A notificação veio após um jovem de 17 anos dar entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento do município. A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) já está investigando. Atualmente três casos da doença já se confirmaram no estado, todos na capital, Salvador.
Atualmente o suspeito se encontra em isolamento, sendo acompanhando apenas pelos médicos infectologistas. O material genético já foi coletado e enviado para o Laboratório Central da Bahia (Lacen-BA), em Salvador, o resultado deve sair em breve. Na manhã desta quinta-feira (21) o jovem foi para o Hospital Costa do Cacau.
Produção do imunizante
Formado por cerca de 9 especialistas, o comitê deve cuidar dos primeiros passos para uma eventual produção da vacina no país. Além disso, neste momento, devem acontecer estudos e apresentações de propostas sobre quais caminhos seguir na produção.
Além disso, também será necessário apresentar um estudo sobre a viabilidade. Anteriormente, o Instituto já produziu imunizantes contra a varíola humana, causada pelo vírus smallpox. A produção aconteceu durante a década de 1970 e logo encerrada quando a doença foi dita como erradicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
“O Butantan tem experiência na produção de vacinas contra a varíola, apesar do vírus atual ser diferente do que circulou no passado. A tecnologia para a produção da vacina é diferente, por isso, a necessidade de começar a nos preparar”, comentou Dimas Covas, diretor do instituto.
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