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Diego Alves vira herói de título da Supercopa do Brasil

Todo o processo que envolveu a renovação contratual de Diego Alves no Flamengo foi complexa. O jogador gostaria de um valor maior em salário e tempo de contrato do que a diretoria gostaria, e isso gerou um empasse que por muito pouco, não fez com que o goleiro saísse do clube, ainda em 2020.

A crescente de Hugo Souza fez essa sensação de despedida ser maximizada. Afinal, o Flamengo teria encontrado em sua base, um jogador com características para ser seu goleiro titular. Mas, aos “48 do segundo tempo”, a renovação de contrato saiu e Diego Alves ficou. Isso não significa que os questionamentos acabaram, muito pelo contrário. O goleiro que já lidava com lesões frequentes teve outro no final da temporada passada.

Agora, no início desta temporada, Diego Alves voltou e precisa provar o seu valor. E ontem pela final da Supercopa do Brasil ninguém poderá dizer que o arqueiro não é “tão bom” assim de pênaltis. O goleiro defendeu simplesmente 4 cobranças, batendo Weverton, dado pela maioria dos apaixonados por futebol, como o melhor goleiro da América no momento.

Rogério Ceni deu um beijo emblemático ao goleiro na comemoração do título na tarde de ontem. Rogério mais do que ninguém sabe do quão especial é esse momento para um goleiro, além disso foi o comandante da equipe um dos principais “torcedores” pela renovação de contrato, em 2020.

Números impressionantes

Podemos dizer que um goleiro pegar pênaltis é exceção, certo? Mas para Diego Alves, os defender não parece tão infrequente assim, ou ao menos ter a sorte dela não entrar. Com Diego Alves no gol, um terço dos pênaltis cobrados contra o Flamengo não entraram.

São 47 cobranças, 13 defesas, 1 bola no travessão, uma pra fora e 32 gols sofridos.

Rogério Ceni comentou sobre Diego Alves e a atuação de ontem.

“Fico feliz por alguns motivos. O primeiro deles é que em dezembro o Diego estava para sair do Flamengo. Eu sei o valor da experiência de um goleiro aos 35 anos, o que ele pode acrescentar não só com defesas, mas no dia a dia, com diálogo, comunicação”, comentou Rogério, que ainda completou:

“Eu acho que ele devolve muito à torcida, à nação rubro-negra, o esforço feito para ele ficar. Nos pênaltis, é mais fácil estar no gol do que como treinador. É 100% mérito dele. É muito da percepção, muito intuitivo para o goleiro. Ele acreditou até o fim. Dois pênaltis abaixo, faltando duas cobranças, é muito difícil reverter. Só mostra o grande goleiro que ele é e o acerto que tivemos ao mantê-lo por mais um ano.”

 

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