Governo de Minas cede área da Planta de Amônia para Uberaba
O projeto da Petrobras foi suspenso no ano de 2015
Uberaba, 30 de junho, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Nesta quarta-feira (29), saiu a publicação no Diário Oficial o termo de cessão da área que seria utilizada para a Planta de Amônia. O documento teve a assinatura do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e da prefeita de Uberaba, Elisa Araújo.
A área é localizada no Distrito Industrial 3 de Uberaba, e a construção do projeto de autoria da Petrobras, previa uma alavancagem no processo de produção de fertilizantes. E conhecido como Unidade de Fertilizantes Nitrogenados. O espaço que abrigaria a fábrica de amônia possui 1.086.535,44 metros quadrados e a cessão para o município durará 20 anos, com prorrogação por mais 20 anos.
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Segundo informações, em breve a prefeitura da cidade irá solicitar para a Assembleia Legislativa a transformação da cessão para doação da área. Caso o pedido seja aceito, irão investir no setor industrial.
Como seria o projeto Planta de Amônia em Uberaba
O consórcio Toyo Setal Fertilizantes, seria o responsável pela construção da fábrica de amônia. Em 2013 firmaram o contrato com a Petrobrás, que pagaria o valor de R$2,1 bilhões através do Programa de Aceleração do Crescimento.
As obras iniciaram em 2014, mas em 2015 suspenderam a construção. Após dois anos de pausa, a Petrobrás anunciou que leiloaria a área. Então o Ministério Público Federal entrou em ação e proibiu o leilão. Na justificativa afirmaram que essa medida seria uma maneira de não arcar com os custos da obra.
De acordo com o informado pelo MPF, concluíram quase 40% da obra e o valor gasto foi de R$649 milhões. Em 2018 liberaram o leilão, e após alguns dias, não receberam nenhum lance, mesmo após a remarcação para outra data.
Audiência sobre a área da Planta de Amônia
Em abril deste ano a prefeitura de Uberaba participou de uma audiência pública para viabilizar investimentos para a área da Planta de Amônia. Esta foi uma estratégia para acelerar a decisão do governo de Minas Gerais sobre o destino do local.
Além de desenvolver o DI-III, precisamos destravar de vez a Planta de Amônia, seja ela como termelétrica, planta de amônia de ureia ou para acolher qualquer outro investimento que seja, de fato, viável e que traga geração de emprego e renda e também desenvolvimento”, revelou a prefeita Elisa Araújo.
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