Pinguim é encontrado no Yacht Clube em Salvador

Salvador, segunda-feira, 04 de julho por David para o site Jornal Prime – Nesta segunda-feira (04) um pinguim foi achado nas instalações do Yacht Clube, em Salvador. Uma equipe da guarda municipal chegou para realizar o resgate do animal. A intenção era leva-lo para o Instituto Mamíferos Aquáticos (IMA), localizado no bairro de Pituaçu, entretanto, a ave não sobreviveu. Durante o momento do resgaste, o animal chegou a receber atendimento no local mas não resistiu.

De acordo com Henrique Chupil, coordenador geral do PMP, a migração desses animais é normal já que ele se deslocam pra uma área mais próxima da linha do equador. Os animais saem em busca de alimentos e água com temperaturas mais favoráveis para aquela época do ano.

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“Eles acabam saindo da área reprodutiva e se deslocando para área mais próxima da linha do Equador. É onde encontram uma temperatura de água e temperatura atmosférica mais adequadas e, consequentemente, mais alimento. Esses bichos acabam vindo para cá”, disse Chupil.
Índice em crescimento em Salvador e no Brasil
No ano passado, o índice de pinguins resgatados durante a temporada de migração foi 20% do que em 2020 considerando o mesmo período. Além disso, segundo Chupil, os animais encontrados vivos passam por uma avaliação e quando necessário vão para um atendimento especializado. Assim, é certo que eles possam ser soltos depois com segurança. Dependendo da região do Brasil onde são encontrados, as aves também são enviadas para unidades de reabilitação antes da soltura.

Consequentemente, os animais encontrados geralmente chegam às unidades de tratamento com sintomas de hipotermia, ou seja, com a temperatura corporal abaixo do normal. Além disso, muitos também apresentam hipoglicemia, caracterizada pela falta de açúcar no sangue e desidratação. Assim que o quadro de saúde se normaliza, eles vão novamente para o seu habitat natural. Por fim, antes da soltura no mar os responsáveis colocam um chip identificado no pinguim para caso ele reapareça no litoral brasileiro.

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“O encalhe de pinguins normalmente ocorre da costa do Espirito Santo ao sul do país e este número pode variar de um ano para o outro”, disse. Completou que a base de dados que está sendo construída pelo projeto ao longo dos anos “é importantíssima, pois contribui para a comunidade científica entender as peculiaridades da biodiversidade marinha do nosso litoral e, assim, auxiliar na sua preservação”, comentou Chupil.
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