O Pânico já fez muito absurdo na vida, inclusive alguns muito divertidos, mas neste último domingo a coisa foi meio longe demais. Inclusive repercutiu muito mal nas redes sociais. O programa aproveitou o aniversário da Babi Muniz, uma das panicats, para fazer uma trollagem. E a ideia, que alguém deve ter achado genial, era colocar dentro do camarim da moça um homem (um suposto segurança) discutindo ao telefone com a mulher. A briga foi ficando cada vez mais séria e o sujeito passou a ameaçar cometer suicídio. Logo, puxa um um revólver do bolso e aponta para a cabeça. Babi, obviamente, fica muito assustada e nervosa, pede para ele ficar calmo, mas tudo foi em vão. O homem aperta o gatilho e o sangue cenográfico explode, manchando a parede. Ele cai no chão e aí a brincadeira termina com a revelação de que tudo era uma brincadeira.
Sério mesmo, assisti a cena algumas vezes e em momento alguém consegui achar graça da coisa toda. Foi algo de muito mal gosto, ruim e, de verdade, é uma brincadeira que não se faz. Passou totalmente de qualquer limite do aceitável e beirou o grotesco. Isso levando em consideração que Babi não sabia mesmo do que estava acontecendo ali. Com o Pânico sempre se corre o risco de tudo ser uma grande armação.
De qualquer maneira, foi ao ar o que se viu: uma cena de suicídio com tiro na cabeça. Será que ninguém na produção não consegue ver que não há graça nisso?
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