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Padaria substituiu o nome da tradicional nega maluca por afrodescendente

“Foi por causa dessa onda do politicamente correto. Estou seguindo uma linha de respeito”, afirma ao G1 o proprietário da padaria Pão da Praia, Gilberto Ponce Dias. Localizado na Avenida Atlântica, o estabelecimento é disputado entre os clientes no início das manhãs e nos dias de verão.
Padaria substituiu o nome da tradicional nega maluca por afrodescendente

O empresário conta que abriu o estabelecimento em 2010 e que o doce sempre teve esse nome. “Aconteceu [com a nega maluca] a mesma coisa que aconteceu com o negrinho. Negrinho aqui na padaria é brigadeiro”, exemplifica, contrariando a expressão tão usada no Rio Grande do Sul para se referir ao famoso doce das festinhas de aniversário.

Desde então, porém, a padaria se divide entre os comentários positivos e algumas críticas.  “As pessoas comentam muito. Mas já teve incomodação. Tem gente que fala que isso é uma atitude racista. Argumento que não. A crítica faz parte, claro. Mas eu fiz isso por respeito”, ressalta.

A iguaria é servida em duas opções: com doce de coco e doce de leite, e custa R$ 26 o quilo. Segundo ele, é um dos produtos mais procurados entre a clientela. Ele credita o sucesso à curiosidade do nome, mas também ao sabor. “O pessoal procura muito por ele. Porque a torta é boa mesmo, mas também porque o pessoal acha interessante”, afirma.

Por enquanto, ele não pensa em alterar o nome do produto. “Só se houver um problema sério. Mas acho que não”, diz Poncio, que em 25 anos no segmento jamais tinha visto a nega maluca virar bolo afrodescendente.

fonte : g1.globo.com

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