Câmara de Uberlândia aprova projeto que disponibiliza intérprete de libras nas agências bancária

Uberaba, 05 de julho, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Nesta segunda-feira (04), aprovaram na Câmara Municipal de Uberlândia, um Projeto de Lei de autoria do parlamentar Neemias Miquéias. Este obriga a disponibilização de intérpretes de libras nas agências bancárias do município, para atendimento às pessoas com deficiência auditiva.

Além disso, conforme apresentado na Câmara de Uberlândia, o projeto de lei também obriga as agências bancárias e outras instituições de crédito, oferecem um atendimento com maior agilidade. A aprovação se deu por uma votação simbólica e a maioria dos parlamentares votaram a favor.

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Após aprovação, o projeto aguarda a sanção do prefeito da cidade, Odelmo Leão. Caso aconteça, todas as agências bancárias da cidade deverão obedecer a lei. Então, oferecerão atendimento através dos sinais de libras para os deficientes auditivos. Ou então, instalarão em suas dependências um computador que realize a mesma função.
Neemias Miquéias fala sobre texto do projeto de lei aprovado na Câmara de Uberlândia
Segundo relatado pelo parlamentar, esse projeto é uma forma de auxiliar as pessoas deficientes auditivas nos processos que demandam comunicação, principalmente relacionado ao setor financeiro. Além disso, ele informou que a maioria dessas pessoas se envergonham ao não conseguir expressar da maneira que gostariam.
“A obrigatoriedade de um intérprete em todas as agências bancárias do município será um passo importante para viabilizar a integração desse segmento da população e reconhecer a cidadania e os direitos significativos e fundamentais para o convívio de forma igualitária em sociedade”, conta Neemias.
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Intérprete de Libras nas agências bancárias de outra cidade do Triângulo Mineiro
Ainda no Triângulo Mineiro, especificamente em Patos de Minas, recentemente um projeto de lei do mesmo assunto foi apresentado para aprovação na Câmara do município. O projeto previa o atendimento com intérpretes de libras nas agências da cidade.

Além disso, a proposta daria a autonomia dos responsáveis escolherem se queriam atendimento humano ou a instalação de equipamentos eletrônicos com a mesma função. E, ainda poderiam optar pela capacitação dos seus funcionários ou servidores, para um atendimento qualificado às pessoas deficientes auditivas.

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