Comunidade escolar de Montes Claros debate sobre projeto da ALMG
A reunião terá a presença da Comissão de Educação
Uberaba, 05 de agosto, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Nesta sexta-feira (05), se reunirão na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a Comissão de Educação e a comunidade escolar de Montes Claros. O assunto a ser debatido será sobre o projeto Mãos Dadas, de autoria do governador Romeu Zema e instituído pela Lei 2.657.
A parlamentar da ALMG, Beatriz Cerqueira, foi a solicitante da reunião entre a comunidade escolar de Montes Claros e a Comissão de Educação. Os presentes discutirão sobre os impactos causados pela municipalização do ensino fundamental, um dos itens que constam no texto da lei. E, a ALMG já recebeu diversos debates relacionados com esse assunto.
Parlamentar fala sobre projeto criticado pela comunidade escolar de Montes Claros
As principais críticas do projeto criado por Romeu Zema, são relacionadas com a falta de detalhes no texto, incluindo um documento transparente, com valores especificados e outras informações. Beatriz Cerqueira revela que o Estado está exigindo um percentual de matrículas no ensino fundamental, mas não atendeu a necessidade do ensino infantil.
“O Estado tem o dever do diálogo e da escuta com a comunidade escolar. Como decidir algo que terá um impacto tão grande na vida de tantas pessoas sem ouvi-las? É um custeio permanente alto, do qual os municípios não darão conta. A educação é uma política de estado, não de governo”, disse a deputada.
Outros debates sobre o projeto Mãos Dadas
Recentemente, no início do mês de julho, as comunidades de Jequitinhonha e Mucuri questionaram sobre a municipalização estipulada pelo projeto do governo de Minas Gerais. Na ocasião, a reunião na ALMG também teve a solicitação da parlamentar Beatriz Cerqueira.
De acordo com ela, o projeto prevê um repasse de verba para a educação para os recursos técnicos e materiais. No entanto, a parlamentar afirmou que esse investimento seria em parcela única e as prefeituras de cada município ficaria responsável pelo projeto por toda a vida. Então, essa situação traria impactos para a educação. Além disso, ela ressalta que o governo estava se livrando da responsabilidade para benefício próprio.
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