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Pastor é condenado a dezoito anos de prisão por incitar crimes contra judeus

Durante cultos e na internet o homem incitava discurso de ódio contra minorias

Salvador, sexta-feira, 01 de junho por David para o site Jornal Prime – Na última quinta-feira (30), o pastor Tupirani da Hora Lopes foi condenado a mais de dezoito anos de prisão por crimes que envolvem discurso de ódio. A decisão foi da Justiça Federal. Além disso, a Justiça também vai obrigar que o pastor pague uma multa de outros 814 dias.

Tupirani foi condenado por incentivar violência contra pessoas judias e com ascendência israelita. A pratica acontecia muitas vezes através de vídeos e mensagens publicadas nas mídias sociais, mas também durante cultos religiosos na igreja onde era pastor. O julgamento e condenação foram ordem da juíza responsável, Valeria Caldi Magalhães, da Justiça Federal do Rio de Janeiro.

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Operação Rofésh prende pastor
O pastor servia a Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo. Ele foi preso durante uma operação policial que recebeu o título de “Operação Rofésh”. A operação teve participação da Polícia Federal (PF) e as investigações do caso aconteciam desde o mês de fevereiro deste ano.

Segundo informações divulgadas pelo Ministério Público Federal (MPF), o pastor era famoso entre os fiéis por pregar e espalhar palavras e discursos de ódio contra pessoas com descendência judaica. Da mesma forma, em março do ano passado, ele já havia passado por investigações pelos mesmos crimes. Além de ataque a judeus, Tupirani também incentivava ataques contra pessoas de quaisquer outras religiões.

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Ataques violentos e discriminação
Entre as ofensas que aconteciam durante as reuniões religiosas, Tupirani falava, por exemplo, que Deus deveria machucar pessoas judias. Consequentemente, ele falava que queria que o grupo religioso sofresse e que também fossem humilhados dentro da sociedade como castigo.

Além disso, no ano de 2009, Tupirani foi o primeiro brasileiro a ir para a justiça por intolerância religiosa no país. Apenas quatro anos depois do ocorrido, ele e alguns dos seus seguidores religiosos foram investigados novamente e presos por crime de racismo, homofobia e xenofobia.

Com sede na cidade do Rio de Janeiro, a igreja frequentemente distribui cartazes pela cidade com palavras que dizem “Bíblia sim, Constituição não”. Por fim, a denúncia do caso aconteceu por meio da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ).

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