Polícia Civil de Uberlândia conclui investigação e indicia homem que assassinou a esposa
O crime aconteceu na frente do filho do casal
Uberaba, 23 de julho, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Nesta sexta-feira (22), a Polícia Civil de Uberlândia anunciou que concluiu as investigações relacionadas com o assassinato de uma mulher na cidade. E indiciaram o marido da vítima, autor do crime, por feminicídio qualificado. Além disso, consideraram o crime como fútil, quando a mulher não teve as mínimas condições de defesa.
O assassinato foi registrado no dia 12 de julho no Bairro Brasil, na cidade de Uberlândia. O autor e marido da vítima de 34 anos, atingiu ela com cinco facadas na frente do filho de apenas nove anos de idade. Na ocasião, a irmã do assassino relatou para a reportagem que ele chegou na sua residência, entregou o filho para ela cuidar e disse que fugiria. Além disso, ela informou que ele tinha as roupas sujas de sangue.
Um pouco sobre o crime em Uberlândia
A irmã do autor ainda relatou para a Polícia Militar de Uberlândia que após ele sair da sua casa, ela ligou para seus pais e foram até o apartamento do casal. Ao chegar no local encontraram a porta trancada e após solicitar o serviço de um chaveiro, se depararam com a vítima caída em uma poça de sangue. Além disso, tinha pegadas infantil na cena do crime e a arma estava caída próxima ao corpo da mulher.
A Polícia Militar informou que averiguaram as imagens das câmeras da residência. De acordo com eles, o casal chegou em casa às 16 horas. E, a vizinha revelou que ouviu gritos e a criança pedindo para o pai parar. Então, logo em seguida, tudo ficou em silêncio. O autor e a criança deixaram o apartamento por volta das 19 horas.
Delegada responsável pela delegacia da mulher fala sobre o ocorrido
De acordo com a delegada responsável pela delegacia da mulher em Uberlândia, o autor estava preso até o mês de abril. O motivo era acusação de sequestro e cárcere privado. Além disso, conforme relato da delegada, a mulher tinha uma medida protetiva contra o autor, mas retirou após algum tempo.
“Mais um feminicídio na nossa cidade. Mais uma mulher que foi atrás da morte. O autor progrediu de regime há dois meses depois de ser condenado por sequestrá-la, ameaça-la e de outros crimes. Ela reconciliou, voltou a morar com ele e fez pedido para retirar a medida protetiva”, contou.
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