Servidores do Ipremb participam de reunião na ALMG

Uberaba, 04 de agosto, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Recentemente, a Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) solicitou uma reunião após receber diversas denúncias dos servidores do Instituto de Previdência Social de Betim (Ipremb). E, nesta quarta-feira (03), eles estiveram reunidos na Assembleia juntamente com os responsáveis pela convocação do encontro.

Então, os servidores do Ipremb aproveitaram a reunião na ALMG para solicitarem que os parlamentares juntamente com os órgãos responsáveis investiguem as denúncias realizadas. E, uma das servidoras presentes relatou que tudo começou após a mudança no comando do Instituto. De acordo com ela, não existe mais diálogo entre servidores e presidência.

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Servidores denunciam assédio moral em reunião da ALMG

Uma das servidoras presente na reunião da ALMG, atua há nove anos no Ipremb, revelou que após a troca no comando, o novo presidente persegue e assedia moralmente os servidores. Além disso, ela contou que ele também é procurador-geral de Betim.

“Foram mudando as chefias. Quem chegava não tinha o conhecimento técnico necessário. Quando vimos que estávamos perdendo qualidade na prestação do serviço, resolvemos procurar órgãos competentes como a Secretaria da Previdência, o Ministério Público e o Tribunal de Contas”, disse a servidora.

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Outros relatos dos servidores do Ipremb

A servidora Sara Grimberg, que está no Instituto desde o ano de 2012, denunciou os casos de assédio moral que ela sofreu. De acordo com ela, recentemente descontaram aproximadamente R$1.000, 00 do seu salário, pois o presidente ignorou o atestado médico apresentado. No entanto, o mesmo teve a validação da perícia do Ipremb.

Além disso, Sara contou que teve duas de suas férias indeferidas, sem apresentação de uma justificativa para tal decisão. Após esses fatos, ela registrou denúncias anônimas na ouvidoria do órgão. Porém, recebeu um processo do presidente do Ipremb por difamação e calúnia. A servidora revelou que o Ministério Público exigiu provas para investigar a situação e até o momento não obteve respostas.

De acordo com o representante da Comissão e da OAB, a situação não pode ter um tratamento isolado, pois a situação se configura como tortura. Além disso, ele ressalta que é importante estar ao lado das vítimas como apoio.

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