Uberaba registra agressão contra portador de Síndrome de Down
O caso aconteceu em uma casa de acolhimento
Uberaba, 10 de setembro, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Uma mulher registrou uma denúncia em Uberaba relatando uma suposta agressão ao seu irmão portador de Síndrome de Down. Então, de acordo com o relato dela, o homem foi atacado por outro interno em uma casa de acolhimento, Lar Anjos do Bem, que ele reside há três anos.
A mulher afirmou que chegou para visitar o irmão na casa de acolhimento de Uberaba e ele estava ferido. Além disso, ela revela que o local não tomou as devidas providências e escondeu a agressão. Portanto, o Lar nega as acusações de omissão e informa que prestaram os cuidados necessários ao homem ferido.
Detalhes da agressão em Uberaba
Após a agressão, o caso está na responsabilidade do Ministério Público, pois a irmã registrou uma denúncia junto a promotoria. No dia da visita, a mulher encontrou a vítima com os olhos roxos e hematomas em algumas partes do corpo, inclusive na cabeça.
Na ocasião, uma das funcionárias da casa contou que o homem sofreu uma queda e passou alguns dias de cama. Assim, a irmã da vítima buscou atendimento para ele em um hospital de Uberaba. Além disso, instruíram ela a repassar as informações da forma que tinha recebido.
No momento da consulta na unidade de saúde, o paciente relatou que havia sofrido agressões. Dessa forma, a irmã levou ele para casa após a alta hospitalar e exigiu explicação do Lar. No entanto, a irmã contou que eles mandaram roupas e medicamentos apenas para alguns dias e exigiu o retorno dele para o local. Inclusive, ele passou por exames no IML da cidade, para detectar e registrar as lesões.
Resposta da casa de acolhimento
De acordo com a casa de acolhimento, eles dedicam atenção especial para o homem desde o primeiro dia dele no local. Então, ele tem acompanhamento em todas as áreas como lazer, educação, saúde e outras mais.
O Lar de Uberaba revelou que a vítima têm alguns episódios de violência e já agrediu outros internos durante a sua estadia. “O cidadão em tela convive com outros internos, que possuem outras deficiências e transtornos mentais associados”, afirmaram.
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