Zoológico de Rio Preto recebe novos filhotes

São José do Rio Preto, 28 de junho, por José Vitor Rack do Jornal Prime – O Zoológico Municipal de São José do Rio Preto está em festa com a chegada de três novos filhotes. São fêmeas saudáveis de tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla). Os bichinhos são órfãos e não teriam como sobreviver sem a presença da mãe. Dois dos bebês tamanduá são gêmeos.

Os tamanduás vivem sozinhos ou aos pares. Filhotes geralmente não se separam da mãe nos primeiros meses. Eles se alimentam principalmente de formigas e cupins. Capturam suas presas inserindo a língua em ninhos de insetos abertos com as garras longas, afiadas e curvas de suas patas dianteiras. As garras também servem para defesa.

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Bebê Tamanduá – Foto Reprodução/Canva

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De onde vieram os bebês tamanduás do Zoológico de Rio Preto
Eles vieram a Rio Preto com cerca de vinte dias de vida, ainda bem novinhos e com o cordão umbilical ainda cicatrizando. A ocorrência de gêmeos de tamanduá-bandeira não existe na natureza, apenas em cativeiro.

Os bebês gêmeos vieram de Votuporanga, onde foram encontradas em uma propriedade rural. Estavam agarradas ao cadáver da mãe, abatida a tiros. O terceiro bebê veio de Palestina, também encontrada em área rural. Eles estão sendo alimentados com um composto lácteo especialmente desenvolvido para substituir o leite da mãe.

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Tamanduá-bandeira – Foto: Reprodução/Canva
Qual o destino dos bebês tamanduás
O tamanduá-bandeira, às vezes chamado urso-formiga, é o maior membro da família do tamanduá. De tal forma que é mais conhecido nos campos tropicais, onde ainda é comum. Já foi encontrado nas florestas de planície da América Central e ainda vive da bacia amazônica ao sul das pastagens do Paraguai e da Argentina. Costuma ser cinza com uma faixa preta diagonal com bordas brancas em cada ombro.

Antes de mais nada, o tamanduá-bandeira atinge um comprimento de cerca de 1,8 metros, incluindo a cauda longa e espessa, e pesa até 40 kg. Este morador do solo é principalmente diurno, mas em áreas próximas a assentamentos humanos é mais ativo à noite.

Os bebês tamanduás do Zoológico de Rio Preto ficarão na unidade. Ao menos até crescer o suficiente para ser incorporados a programas de soltura na natureza coordenados por universidades. Pode acontecer de até ficarem no Zoológico por mais tempo. Assim como pode ser até pela vida toda. Mas a soltura responsável tende a ser o destino desses bichinhos.