ALMG debate sobre mineração de Congonhas

Uberaba, 23 de agosto, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – O Conselho de Política Ambiental (Copam) concedeu uma licença para expansão da Mineração Casa de Pedra, em Congonhas. Após isso, a responsável por uma das Comissões da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), convocou uma audiência. A reunião será nesta terça-feira (23), em um dos auditórios da Casa Legislativa.

A licença concedida pela Copam aconteceu no mês de abril deste ano. Na ocasião, o órgão também emitiu o documento para a mineração localizada na Serra do Curral. Então, de acordo com a deputada da ALMG responsável pela solicitação da audiência, a concessão está em questionamento desde o início do processo.

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Audiência na ALMG sobre a mineração de Congonhas

Após a licença ambiental para expansão na mineração de Congonhas, representantes da sociedade civil questionaram a concessão. E, de acordo com a deputada responsável pelo caso, moradores da região brigam pelos seus direitos desde 2005. Próximo a barragem está localizado quatro bairros, com aproximadamente 4800 moradores.

De acordo com as famílias residentes na região, a empresa não emite comunicados sobre a situação. Além disso, a promotoria da cidade recomendou o remanejamento das famílias de dois bairros para outra região. E, o pagamento dos aluguéis seria de responsabilidade da empresa que gerencia a mineradora. No entanto, o Ministério Público não acatou a recomendação.

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Situação semelhante com a mineração Tamisa

Em maio deste ano, moradores, representantes da sociedade civil e parlamentares debateram sobre os efeitos que aconteceriam com a expansão da mineração Tamisa. E, na visita técnica realizada pelos parlamentares, foi possível observar que a região já estava devastada.

“O local onde a Tamisa pretende minerar é hoje o único corredor ecológico do Parque Municipal das Mangabeiras”, disse um representante de uma das fundações de Belo Horizonte.

Então, a maior preocupação do representante era com a questão do meio ambiente. Pois com a expansão concedida pela Copam, seria extinto um dos corredores ecológicos da região. Com essa situação, os riscos de doenças aumentariam significativamente, deixando a população vulnerável. Além disso, ele ressalta os danos que a mineração já causou na fauna, prejudicando a economia e o setor de agronegócio.

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