Assembleia Legislativa de Minas Gerais terá audiência sobre barragem em Itatiaiuçu
A reunião com os parlamentares será para debate sobre o assunto
Foto Willian Dias - Reprodução Assembleia Legislativa de Minas Gerais
Uberaba, 08 de julho, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Após o rompimento da barragem em Brumadinho, o alerta está ligado, para que não aconteça a mesma tragédia com outras barragens no estado. Então, está marcado para a próxima segunda-feira (11), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, uma audiência pública.
A pauta principal da audiência será referente aos riscos de rompimento de outra barragem em Minas Gerais, denominada de Mina de Serra Azul. A mesma está localizada em Itatiaiuçu e pertence a empresa ArcelorMittal. Segundo informações, o risco de rompimento está no nível três, considerado o mais grave.
Temas que abordarão na audiência pública sobre a barragem de Minas Gerais
A preocupação dos parlamentares e o debate da audiência pública será sobre as consequências que este rompimento da barragem causará, caso aconteça. De acordo com informações, já discutidas em outras reuniões na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, essa tragédia dispensaria rejeitos que invadiriam o principal rio para abastecimento da cidade de Belo Horizonte.
Outro ponto de debate no encontro, será sobre a segurança da população residente nas proximidades da barragem. Os deputados querem a garantia de que a segurança e direitos do grupo são prioridades, pois os mesmos estão receosos com um possível rompimento.
Deputada fala sobre risco de rompimento da barragem
A deputada Beatriz Cerqueira afirmou que possui sete barragens na região e algumas delas estão classificadas no grupo de risco. Ela revela que essa da Mina de Serra Azul, possui aproximadamente 200 famílias na área de autossalvamento. Esta é aquela que a população, em caso de rompimento, não terá a presença do socorro das autoridades, pois o tempo não permite.
“O plano de ação de emergência da barragem da Mina de Serra Azul, de propriedade da ArcelorMittal, foi acionado em 8 de fevereiro de 2019. Na época, foi firmado Termo de Acordo Preliminar, o TAP, entre o Ministério Público (MP) estadual e empresa”, conta.
Em uma audiência realizada no mês de abril, sobre o risco de rompimento da mesma barragem, após a mudança na classificação dos níveis, um dos responsáveis pela empresa afirmou que não existia motivos para a preocupação. Este afirmou que a segurança do local estava estável e a troca dos níveis aconteceu por uma mudança nas normas da agência responsável pela mineração.
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