Deputados do Triângulo Mineiro têm pedido de cassação para os seus mandatos
Os parlamentares são integrantes do partido Avante
Uberaba, 20 de julho, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Após uma investigação do Ministério Público Eleitoral (MPE), dois parlamentares do Triângulo Mineiro tiveram o pedido de cassação dos seus mandatos. A solicitação foi encaminhada para o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), após a investigação apontar irregularidades no partido Avante.
Além dos dois deputados do Triângulo Mineiro, André Janones e Greyce Elias, outros três deputados federais integraram a lista da investigação do MPE. O motivo do pedido de cassação é uma possível irregularidade no preenchimento da cota destinada para as mulheres, nas eleições de 2018. Desde então, a ação tramita no órgão público.
Um pouco mais sobre o processo que envolve os parlamentares do Triângulo Mineiro
Segundo informações divulgadas pelo Ministério Público Federal, o partido Avante preencheu as vagas destinadas para as mulheres. No entanto, as investigações apontam que muitas delas não concorreram às eleições. A obrigatoriedade do preenchimento é de no mínimo 30% e o máximo de 70%. E o Ministério Público Eleitoral falou sobre a situação que envolve o partido dos parlamentares do Triângulo Mineiro.
“Sendo o percentual mínimo uma condição para o registro da lista, o próprio sistema do registro de candidatura desenvolvido pelo TSE foi construído para fazer o cálculo e alertar o juiz da hipótese de não observância. Para que o partido ou coligação possa sanar o vício, apresentando novas candidaturas femininas ou excluindo algumas masculinas, sob pena de não serem admitidas na disputa eleitoral”, afirmou.
Sobre as investigações que afetam os deputados do Triângulo Mineiro
Segundo as informações divulgadas pelo MPE, o partido encaminhou a lista dos candidatos mineiros no mês de agosto. No entanto, como não preencheram a cota obrigatória, o órgão impugnou. Então, após novo ajustes, o Avante solicitou a exclusão de alguns candidatos do sexo masculino e a inclusão de algumas candidatas.
Após análise dos dados, o Ministério descobriu que vários nomes não eram candidatas, sequer teve voto na eleição. Em seguida, procuraram as mulheres inscritas na lista entregue ao TSE e a maioria residiam em outros estados do Brasil. Além disso, após depoimento, elas afirmaram que não sabia dos seus nomes envolvidos na possível fraude.
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