Lei de acessibilidade começa a vigorar em Uberlândia

Uberaba, 15 de setembro, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – O Executivo de Uberlândia havia sancionado a lei sobre acessibilidade no final do mês de julho. Então, no texto desta obrigava a presença de intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras), em todas as agências bancárias da cidade. Portanto, nesta semana, a lei começou a vigorar após um prazo de 45 dias para as instituições se adequarem.

A partir desta semana, as agências bancárias de Uberlândia receberão a presença de fiscais do Procon e outros órgãos, para averiguar se estão cumprindo a lei. Dessa forma, cada local deve disponibilizar os intérpretes de Libras durante o horário de funcionamento. Além disso, as instituições deverão fixar uma cartaz com alguns símbolos da Língua Brasileira de Sinais. A lei é de autoria do vereador Neemias Miquéias e tem como objetivo a garantia do bem-estar das pessoas. Assim, as agências garantirão um atendimento de qualidade para os deficientes auditivos e mudos.

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Deficiente auditivo de Uberlândia fala sobre a lei

Em entrevista para o Portal Diário de Uberlândia, um deficiente auditivo, Bruno, comentou sobre as suas dificuldades diárias, inclusive com as agências bancárias. De acordo com o relato do uberlandense, seu nome já foi para o Serasa uma vez, pela falta de um intérprete de Libras que pudesse auxiliar ele da forma correta.

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“Eu sempre ia ao banco tentar resolver alguma questão, mas era sempre muito complicado. Já tive diversos tipos de problemas por conta da comunicação. Eu compreendo algumas palavras escritas, mas nunca me sentia bem em ir a alguma agência bancária, eu não conseguia ter exatidão e nenhuma atenção. Preciso de igualdade e independência”, disse o moço.

Segundo Bruno, algumas agência bancárias disponibilizavam a presença de um avatar de interação para os deficientes auditivos e mudos. No entanto, ele contou que nem sempre a informação era a solicitada e complicava o seu atendimento.

Sobre acessibilidade

O uberlandense comemora a lei de acessibilidade e espera que essa seja a solução dos problemas para as pessoas integrantes da sua comunidade. Além disso, Bruno citou diversos exemplos de dificuldades que ele enfrenta em alguns estabelecimentos. Por exemplo, a comunicação em uma unidade de atendimento médico ou odontológico, nos comércios e outros mais.

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