Parlamentares de Ribeirão das Neves solicita transformação de penitenciária em universidade

Uberaba, 13 de julho, por Aniele Lacerda, Jornal Prime –  Parlamentares da cidade de Ribeirão das Neves se reuniram na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para discutir um assunto relacionado com a penitenciária localizada no município. Na audiência estava presente também a comunidade do local, comissões relacionadas com os direitos humanos e uma responsável pelo centro de estudos.

A responsável pelo centro de estudo de Minas Gerais, revelou o movimento realizado pela comunidade em prol da desativação da Penitenciária José Maria Alkimin, localizada em Ribeirão das Neves. Inclusive, ela relatou que esta era uma promessa do governo, após a construção de outros complexo na cidade.

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Sobre a transformação da penitenciária de Ribeirão das Neves em universidade

O principal pedido da comunidade é que o local seja transformado em um campus da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). E, uma das vantagens listadas pela coordenadora do centro de estudos, seria a possibilidade de uma maior segurança para a população de Ribeirão das Neves.

Então, ela afirma que a universidade seria importantíssima para alavancar a economia do município. Além disso, cita as oportunidades que os jovens teriam, com a instalação de mais uma unidade de ensino superior na região. Antigamente, criaram a penitenciária com um propósito de reabilitar os detentos com os serviços agrícolas que prestavam no local.

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Então, essa era uma forma de socialização e uma contribuição para com a sociedade. Porém, conforme relatos, o perfil dos detentos não é mais o mesmo da época e isso causa medo para os moradores do município.

Um pouco sobre a penitenciária

Aproximadamente 2100 detentos estão abrigados no local, que já tem 84 anos. No entanto, conforme informações, as estruturas não dão condições para esse número de presos. No relato de uma das empresárias da cidade, a penitenciária já teve um papel importante para a história de Ribeirão das Neves, mas agora a situação é outra.

“Nós da cidade sempre fomos obrigados a aceitar tudo, como cadeias e lixão. Agora, nós é que mandamos: queremos a universidade para nossos filhos estudarem. O conhecimento liberta e transforma”, afirmou ela.

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