Secretaria de Saúde investiga possível caso de varíola dos macacos em Ilhéus
A notificação veio após um jovem de 17 anos dar entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento
Salvador, 21 de julho por David para o site Jornal Prime – Nesta quarta-feira (20) um possível caso de varíola dos macacos foi notificado na cidade de Ilheus, na Bahia. A notificação veio após um jovem de 17 anos dar entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento do município. A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) já está investigando. Atualmente três casos da doença foram confirmados no estado, todos na capital, Salvador.
Atualmente o suspeito se encontra em isolamento, sendo acompanhando apenas pelos médicos infectologistas. O material genético já foi coletado e enviado para o Laboratório Central da Bahia (Lacen-BA), em Salvador, o resultado deve sair em breve. Na manhã desta quinta-feira (21) o jovem foi transferido para o Hospital Costa do Cacau.
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Produção do imunizante contra varíola dos macacos
Formado por cerca de 9 especialistas, o comitê deve cuidar dos primeiros passos para uma eventual produção da vacina no país. Além disso, neste momento, devem acontecer estudos e apresentações de propostas sobre quais caminhos seguir na produção.
Além disso, também será necessário apresentar um estudo sobre a viabilidade. Anteriormente, o Instituto já produziu imunizantes contra a varíola humana, causada pelo vírus smallpox. A produção aconteceu durante a década de 1970 e logo encerrada quando a doença foi dita como erradicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
“O Butantan tem experiência na produção de vacinas contra a varíola, apesar do vírus atual ser diferente do que circulou no passado. A tecnologia para a produção da vacina é diferente, por isso, a necessidade de começar a nos preparar”, comentou Dimas Covas, diretor do instituto.
Ainda segundo Covas, a oportunidade de iniciar o comitê neste momento é uma forma de se precaver. Vale lembrar que por ser um novo vírus, nem mesmo a OMS tem uma política de regras definidas sobre a importância de se imunizar contra a doença neste momento.
Por fim, Covas ainda reforça que só existem três produtores do imunizante contra a nova varíola dos macacos em todo o mundo atualmente. Isso faz com que a capacidade de produção em massa, caso necessária, também seja um problema com o iminente avanço da doença.
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