Uberlândia faz levantamento sobre emissão de carteiras para identificação de autistas
O número contabilizado ultrapassa 300 carteiras
Uberaba, 07 de agosto, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Recentemente, algumas cidade de Minas Gerais anunciaram a emissão de um documento de identificação para as pessoas diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista. Entre elas, a cidade de Uberlândia, que divulgou um levantamento com a quantidade de carteirinhas emitidas para esse público.
Em levantamento, realizado pela Secretaria de Estado e Desenvolvimento Social (Sedese) de Uberlândia, aproximadamente 315 pessoas solicitaram a emissão do documento, que é gratuito. Este é de suma importância para os diagnosticados com o transtorno, pois traz informações úteis.
Além disso, leia também a matéria: Mulher procura a polícia após receber 22 multas de trânsito; veja
Detalhes sobre a carteira de autista emitida em Uberlândia
A carteira de identificação para as pessoas com autismo, denominada de Ciptea, contém informações relevantes no documento como os contatos de emergência de cada paciente e seu responsável direto. Além disso, consta quais os estabelecimentos de saúde disponível para o atendimento e a indicação da prioridade que essas pessoas possuem em Uberlândia.
A emissão dos documentos iniciou no final do ano de 2021, e de acordo com um levantamento realizado pela Sedese, em Belo Horizonte o número de emissão ultrapassou mil carteirinhas. Além da capital, outras quatro cidade têm um número alto de emissões, Juiz de Fora, Contagem, Uberlândia e Betim.
Além disso, leia mais sobre: Prefeitura de Uberlândia anuncia segunda edição da Feira de Oportunidades de Emprego
Fundadora de uma casa de apoio para autistas fala sobre o documento emitido pela Sedese
A fundadora de uma casa de apoio para autistas, Zeiza Dojo, afirmou que o documento tem a exigência em pelo menos quatro instituições de Uberlândia. De acordo com ela, a emissão da carteirinha só aconteceu após a criação de uma lei no ano de 2020. Além disso, Zeiza revela que esteve presente várias vezes na Câmara Municipal exigindo uma lei que permitisse a emissão do documento, mas todas as tentativas não funcionaram.
“Assim que a lei foi sancionada, alguns estados e cidades já começaram a implementar a emissão do Ciptea. Nós juntamos documentos e voltamos com a proposta da lei para que fosse votada na Câmara de Uberlândia, mas ela foi vetada pelo Executivo. O que fizemos foi contornar isso e ir direto à Sedese. Procuramos o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Conped) para tratar do assunto”, revelou.
Comments are closed.