Jaguaquara e Maracás voltam a exigir uso de máscaras em escolas e unidades de saúde

Salvador, terça-feira, 05 de julho por David para o site Jornal Prime – A partir desta terça-feira (05), os municípios de Jaguaquara e Maracás, localizados no Vale do Jiquiriçá, voltam a exigir o uso de máscaras em unidades de saúde e escolas. As cidades ficam no interior da Bahia. Em Jaguaquara a medida já está valendo desde a segunda-feira (04).

De acordo com informações locais, as medidas são parte dos protocolos que as cidades devem tomar para conter a avanço de Covid-19. Recentemente o número de novos casos da doença cresceu nos municípios e no estado como um todo após os festejos de São João.

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Além disso, segundo os últimos boletins das prefeituras, as cidades de Jaguaquara e Maracás registraram, de forma respectiva 143 e 104 novos casos ativos de Covid. Ou seja, esse é o número de pessoas que pode contaminar outras. Vale lembrar que no dia 23 de junho, antes do São João, Jaguaquara tinha apenas 17 casos ativos de Covid-19. Desde o início da pandemia Jaguaquara já acumula 6.955 casos confirmados da Covid-19 e outros 71 óbitos, Maracás tem 4.875 casos confirmados, com 86 óbitos.

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Região mais afetada pela Covid-19 na Bahia
De acordo com os números, a região mais impactada pelas festas foi a região oeste da Bahia. Assim, é esperado que haja um acréscimo no número de leitos para a região, que também está com parte da estrutura de combate contra Covid-19 danificada. Pinheiro afirmou que as equipes da Sesabe estão avaliando a situação local e que em breve medidas serão tomadas. Ainda segundo a secretaria “nenhum paciente ficará sem assistência”.

Por fim, Pinheiro também reforçou a necessidade da população estar com as vacinas em dia. Atualmente na Bahia mais de um milhão de pessoas com idade superior a doze anos não tomou nenhuma dose da vacina contra Covid-19. Por outro lado, a secretaria negou que o uso obrigatório de máscaras voltará. O uso continuará sendo obrigado apenas dentro de unidades de saúde e farmácias.
“O número de casos ativos é crescente. Há um pequeno aumento da demanda por leitos hospitalares em UTI e leitos clínicos, entretanto, a taxa de ocupação é muito baixa, não nos traz preocupação quanto a capacidade de assistência a baianas e baianos que precisam”, declarou, Adélia Pinheiro.
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