ALMG debate sobre barragem de Mariana
O assunto será relacionado com um acordo para reparação dos danos causados
Uberaba, 19 de agosto, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – A tragédia em Mariana, o rompimento da barragem do Fundão, aconteceu no final do ano de 2015, mas o tema segue como debate na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Na próxima segunda-feira (22), parlamentares, representantes e outros interessados na reparação dos danos causados, se reunirão em uma audiência pública em um dos auditórios do órgão.
Na parte da manhã, os convocados para a reunião na ALMG farão um levantamento de quais resoluções buscaram nestes anos deste o acontecimento. Serão apresentadas as ações utilizadas na reparação dos danos causados aos atingidos pelo rompimento da barragem em Mariana. No encontro do período vespertino, apresentarão as diretrizes para o envolvimento social nos trabalhos de reconstrução. Além disso, discutirão sobre o Projeto de Lei nº 1200/15, sobre as políticas de rompimento de barragens.
Tema do debate na ALMG envolvendo o rompimento da barragem em Mariana
A convocação da reunião na ALMG foi iniciativa da parlamentar Beatriz Cerqueira. E, seu principal objetivo é defender a participação da população envolvida, antes de selar algum acordo de reparação. A deputada tomou a decisão após ter o conhecimento de um novo acordo realizado entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a empresa responsável pela barragem do Fundão.
“Atuando junto com os movimentos sociais e com a Comissão Externa da Câmara dos Deputados, poderemos receber propostas dos atingidos a respeito dessa repactuação”, afirmou Beatriz.
Um pouco sobre a tragédia e o novo acordo
De acordo com uma publicação do Portal Jornal Valor Econômico, representantes da mineradora responsável pela barragem de Mariana e o Governo de Minas Gerais se reuniram em Brasília. O encontro aconteceu neste mês e seria uma tentativa de alinhar um novo acordo. No entanto, a empresa não concordou com os termos estipulados pelo governo, que exigiu uma indenização e a responsabilização por danos futuros.
A tragédia, que completará sete anos, fez 19 vítimas fatais e causou um grande desastre ambiental para a região. No momento do rompimento, aproximadamente 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos se direcionaram para o Rio Doce. No entanto, antes de atingir o destino, o material deixou rastros de destruição na vegetação, córregos e outros rios.
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