Barragem de Ouro Preto vira tema de debate na Assembleia Legislativa de Minas Gerais

Uberaba, 12 de julho, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Após a audiência para debater sobre a barragem da ArcerloMitall, outra barragem será tema de reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A audiência está marcada para esta quarta-feira (13) e relatará a situação dos moradores de um distrito em Ouro Preto.

A barragem da Vale, que será tema de audiência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, preocupa os moradores do local, pois a mesma está sob risco de rompimento a qualquer momento. A desativação do local foi determinada pela justiça, no entanto, a previsão e a finalidade da barragem é de incerteza.

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A deputada Beatriz Cerqueira que convocou a audiência para tratar sobre o assunto. Além disso, segundo as informações, a empresa Vale está impedindo a ativação e não deixa que os moradores da região protestem sobre o assunto.

Parlamentar falará sobre a determinação da justiça em reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais

Segundo o relato da equipe de Beatriz Cerqueira, a justiça determinou a desativação da barragem no ano de 2019. Este fato aconteceu após o local ser vistoriado pela Defesa Civil e pela agência responsável pela mineração. Então, um ano depois, a Vale acatou o pedido e afirmou que a barragem seria desativada.

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Logo após, a empresa solicitou a retirada dos moradores do local para proceder com a desativação. No entanto, até o momento, nada aconteceu e as famílias seguem longe das suas residências. Uma representante de um movimento sobre mulheres em Ouro Preto, Maria Helena, revelou que eles colocaram duas famílias em um hotel da cidade, onde permanecem até o presente momento. De acordo com ela, a justiça determinou o alojamento das pessoas em outras residências.

Um pouco sobre a situação dos moradores

De acordo com relatos, alguns moradores permaneceram no local e as obras para desativação prevê um prazo de dez anos de duração. No entanto, as famílias abrigas na região estão em pânico, inseguros e com receio do pior acontecer. Mas, a empresa responsável afirmou que não tratará diretamente com eles sobre o assunto. Além disso, impediu os moradores de expressarem as suas reinvindicações.

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