Comissão da ALMG critica condições de escola da Cemig

Uberaba, 04 de agosto, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Um dos deputados da ALMG, Betão, solicitou uma visita técnica na escola da Cemig, localizada em Sete Lagoas. Então, a Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social se deslocou até o local para averiguar as instalações. No entanto, os representantes foram barrados na portaria e só conseguiram acesso após a presença dos representantes do Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais (Sindieletro).

A visita no local era para verificação das condições de trabalho e sobre a estrutura da UniverCemig. No entanto, o parlamentar informou que a situação era precária e o funcionamento estava muito além da sua capacidade. Então, Betão afirmou que elaboraria um relatório e discutiria o assunto junto com os demais deputados da ALMG.

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Parlamentar da ALMG fala sobre condições da escola da Cemig

De acordo com o deputado da ALMG, Betão, criticou a posição da Cemig, que através da sua sede localizada em Belo Horizonte, barrou a entrada deles na escola em duas oportunidades. Então, após conversas, eles exigiram que só o parlamentar entrasse no local e deixasse os profissionais técnicos do lado de fora.

“Foi uma surpresa (a proibição), porque é prerrogativa do Legislativo fiscalizar qualquer órgão do Estado, por isso resolvemos entrar sem a autorização mesmo”, revelou Betão.

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No entanto, mesmo antes de entrar na escola da Cemig, o parlamentar havia recebido um documento elabora pela Comissão da ALMG. Este é uma convocação para a presença do presidente da Cemig na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

“Constatamos as denúncias que recebemos. É visível o descompromisso com a universidade e o sucateamento desta que é a maior escola da América Latina”, concluiu.

Detalhes sobre a situação da UniverCemig

A UniverCemig teve a fundação há 50 anos e atualmente sofre os impactos pela falta de verba destinada pelo governo de Minas Gerais. A escola abrigava aproximadamente mil alunos de todo o país e alguns do exterior. No entanto, agora o prédio está fechado e com várias situações precárias.

Com o corte de verba, a escola conta com apenas 10 instrutores, número que anteriormente aproximava de 60 profissionais. Além disso, a quantidade de alunos caiu drasticamente, a média de 600 alunos agora é de 100 estudantes.

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