Comissão da ALMG ouve reclamações dos moradores de Ribeirão das Neves
As críticas são relacionadas com um dos terminais da cidade
Uberaba, 10 de agosto, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Nesta terça-feira (09), a responsável pela Comissão de Direitos Humanos da ALMG realizou uma visita técnica em um dos terminais de transporte da cidade de Ribeirão das Neves. A parlamentar registrou diversas reclamações dos usuários presentes no local.
Os moradores de Ribeirão das Neves relataram para a deputada Andréia de Jesus, responsável pela Comissão da ALMG, que as condições estruturais do terminal são precárias. Além disso, convivem com atraso constante dos veículos, que são disponibilizados em baixa frequência. A cidade possui aproximadamente 300 mil habitantes e este é o único terminal disponível para integração, gerando filas enormes para embarque.
Passageiros registram reclamações sobre terminal de Ribeirão das Neves
Além das reclamações relacionadas com a alta circulação de pessoas e filas longas de espera, os passageiros relataram que tiraram uma grande parte dos veículos durante a pandemia. No entanto, mesmo após a situação normalizar, a empresa manteve a frota com número reduzido. Além disso, uma das moradoras de Ribeirão das Neves revelou que participaram de inúmeras reuniões nos órgão responsáveis pelo setor, mas não deram em nada.
Ela ainda afirmou que eles prometeram várias coisas, mas não cumpriram. Então, eles decidiram registrar suas queixas junto à Comissão da ALMG. Além disso, os passageiros registraram sua insatisfação com o atendimento oferecido no terminal.
Outras queixas dos moradores de Ribeirão das Neves
Durante a visita da parlamentar no local, ela presenciou diversas discussões entre passageiros e funcionários. E, os moradores alertaram sobre os problemas estruturais no local, principalmente relacionados com a segurança. Um das passageiras relatou que o terminal não possui rampas de acesso.
“Além disso, tanto a iluminação dentro da estação quanto as câmeras de segurança têm por finalidade vigiar o patrimônio público, e não oferecer conforto às pessoas que ficam aqui. As pessoas que moram próximo daqui se deslocam a pé até os bairros, porque é mais rápido do que aguardar o ônibus”, revelou. A passageira ainda criticou a falta de policiais no terminal e que após a instalação do mesmo, os números de crimes cresceram. E, revelou que se passar da meia-noite, a opção é aguardar no local até às 4 horas da manhã.
Comments are closed.