Deputados de Minas Gerais priorizam a proteção da Mineração na Serra do Curral
O tema prioritário foi sobre o tombamento da mineradora
Uberaba, 08 de julho, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – A mineradora na Serra do Curral foi tema de mais uma reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Desta vez com a responsável pela Secretaria de Meio Ambiente, Marília Carvalho. Os parlamentares indagaram principalmente sobre o tombamento da mineração.
Duas das parlamentares presentes na reunião, questionou a secretária da pasta o motivo para o tombamento da mineração em Minas Gerais, se concederam duas licenças para proteção do local. Além disso, indagaram sobre a informação que a mineradora Tamisa recebeu notificação da não emissão de novas licenças. Em resposta, Marília afirmou que concederam todas as licenças de forma democrática, respeitando todos os critérios estabelecidos. No entanto, a licença requerida pela Tamisa é em relação a fauna, então concessão, as atividades nessa mineradora paralisaram.
Parlamentar presente na Assembleia Legislativa de Minas Gerais critica determinação de Romeu Zema
Uma das parlamentares presentes na reunião criticou e questionou a determinação de Romeu Zema sobre o tombamento da Serra do Curral. Ela questionou qual a importância o local tem para o governador e afirma que ele não precisa destruir só por não ter o parecer do judiciário.
“Se para vocês não tinha problema técnico, o impedimento tinha de ser moral. O governo podia ter pautado a proteção, mas pautou a mineração primeiro. Priorizou duas mineradoras. É um escárnio, absurdo. Principalmente depois da reportagem da revista Carta Capital, que mostra que cada vez mais funcionários saem da Semad para as mineradoras e vice-versa”, concluiu a deputada.
Parlamentares fala sobre a desativação das barragens
Outro questionamento dos parlamentares para a secretária foi sobre o andamento do cronograma para desativação das barragens de Minas Gerais. De acordo com um deputado, eles precisam estar cientes do prazo estipulado pelo Ministério Público, para não descumprirem.
Então Marília respondeu que as mineradoras encaminharam as documentações no mês de fevereiro. Após esse processo, é necessário uma análise e em seguida encaminharão para a Fundação Estadual do Meio Ambiente. No ano de 2019, instituíram uma lei que instituía uma política estadual sobre a segurança das barragens. E conforme previsto no texto, as empresas deveriam desativar os locais até janeiro de 2022, mas não cumpriram o prazo.
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