Estudo da SEI aponta aumento de mais de 600% no gás de cozinha
Produto pode chegar a custar R$ 139 na Bahia
Botijão de gás Foto: Reprodução
Salvador, sexta-feira, 01 de julho por David para o site Jornal Prime – Nesta sexta-feira (01) foi divulgada uma pesquisa sobre o aumento excessivo no preço do gás de cozinha. O estudo fez uma pesquisa através do monitoramento desse índice em comparação com os mesmos períodos do ano passado. O levantamento é fruto da parceria entre a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e a Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan-BA). De acordo com os dados e taxas divulgadas, o valor do botijão nas refinarias subiu mais de 600% entre os anos 2002 e 2021.
Considerando a unidade de treze quilos, os índices mostram uma situação preocupante para as quem depende do produto em casa. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa é a medida popular usada em cerca de 90% das residências do país. O item é a principal fonte para o cozinhar alimentos, se tornando de suma importância para os lares de quase todos os brasileiros. Esse é um fator agravante para que o valor em alta do botijão seja uma preocupação para as famílias brasileiras, principalmente as de menor renda.
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Entenda os números na prática
Consequentemente, o estudo da SEI ainda mostrou que no país, mais de 10% das famílias mais pobres são obrigados a guardar 6,2% do valor referente ao salário mínimo para comprar o produto. Com um recorte de estado aplicado nos cidadãos da Bahia, o número acaba subindo para 7,9% da renda. Entre os mais ricos a taxa é mínima, ficando com números entre 0,4% e 0,5% respectivamente. Ou seja, o aumento acaba prejudicando muito mais as pessoas que dependem completamente do produto.
Desta forma, convertendo a taxa para o valor referente em dinheiro com base no salário mínimo de 2021. Os brasileiros pagavam R$ 86,90 quando compravam o botijão de treze quilos. Na Bahia, o valor ficava em torno de R$ 81,40 para adquirir o mesmo item. Neste ano, o produto pode chegar a custar R$ 139.
Por fim, segundo a Superintendência a pesquisa também é uma parceria entre diversas entidades do Governo estadual e federal para obtenção dos dados. Além disso, a organização ainda obteve informações do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ).
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