Infectologista alerta sobre casos de tuberculose em Uberlândia
Os números divulgados são dos últimos três anos e meio
Uberaba, 30 de julho, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Em uma pesquisa realizada em Uberlândia, pela Superintendência Regional de Saúde (SRS), nos últimos três anos e meio, a cidade registrou aproximadamente 587 casos de tuberculose. Destes, diagnosticaram 98 casos em 2022, até o momento.
De acordo com os números divulgados pela SRS, Uberlândia possui o pior cenário de casos de tuberculose desde o ano de 2019. A doença é causada por uma bactéria e transmitida através da via respiratória, quando uma pessoa infectada expeli gotículas por tosse, fala e outros meios. Geralmente afeta as pessoas com imunidade baixa, que tem má alimentação e poucas horas de sono.
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Infectologista de Uberlândia fala sobre tuberculose
De acordo com a infectologista Silvia Nunes, a doença é bem antiga, mas a saúde pública do Brasil ainda tem dificuldades em lidar com a situação. Ela informou que no país registram aproximadamente 10 milhões de casos de tuberculose, por ano. Na cidade de Uberlândia, conforme os dados da SRS, 17 pessoas veio a óbito nos últimos três anos e meio.
“A tuberculose, antes da Covid-19, era a causa infecciosa que mais levava a óbito. É uma doença que mata mais do que a Síndrome da Imunodeficiência Humana (AIDS) e está espalhada em todo o mundo. No Brasil, todos nós estamos expostos à doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 1/4 da população abriga a tuberculose”, disse a infectologista.
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Outros detalhes revelados pela infectologista e sobre a tuberculose
De acordo com Silvia, a tuberculose surgiu no século XIX e conhecida como Peste Branca. Além disso, levou a óbito milhares de pessoas na região europeia. Uma das principais entradas da bactéria é relacionada com a imunidade baixa das pessoas, incluindo os contaminados com o HIV.
Ela afirma que no Brasil, a principal exposição a tuberculose é no transporte público. Se as pessoas se alimentarem bem, ganharão imunidade durante a vida. No entanto, outros mais velhos, quando adquirem outros tipos de enfermidades, como artrite e diabetes, abre uma porta para a bactéria causadora da doença.
Segundo informou Silvia, um dos principais sintomas da doença é tosse que persiste por três semanas ou mais. Além disso, febre durante a tarde e suor durante a noite.
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