Prefeitura de Uberaba impede greve do transporte coletivo
O Executivo estuda uma antecipação dos valores de subsídio
Uberaba, 13 de setembro, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Prefeitura de Uberaba age rápido para impedir que haja uma greve do transporte coletivo na cidade. Devido a crise da pandemia, a empresa já afirmou que o prejuízo está alto, por volta de R$26 milhões. Dessa forma, não tem condições de bancar um possível aumento salarial para os motoristas.
Já são três anos de congelamento na tarifa dos ônibus de Uberaba e a prefeitura repassa um valor mensal de aproximadamente R$500 mil. Assim, a população não sofre com o aumento da passagem e a concessionária recebe recursos para continuar com a operação. Portanto, a situação está insustentável e a empresa declara que não tem mais recursos. Por exemplo, além da greve dos profissionais que já estava marcada, existe uma possibilidade de diminuir ainda mais a frota de veículos.
Antecipação dos valores pela Prefeitura de Uberaba
De acordo com o secretário responsável pela pasta, a proposta da Prefeitura de Uberaba é antecipar as parcelas restantes de 2022. Então, a empresa receberia R$1,5 milhões e estaria em condições de abrir conversa com os profissionais que exigem um aumento salarial para a categoria.
“O município intervém como concessionária do serviço público para evitar prejuízos para os usuários do sistema de transporte coletivo. Até o dia 22 deste mês, trabalhamos na busca dos recursos que a empresa precisa para voltar à mesa de negociação com os motoristas”, afirmou.
Outros detalhes da negociação
O secretário revelou que já entraram com um pedido junto ao Ministério de Desenvolvimento Regional. O documento solicita um auxílio do governo federal para custear as passagens gratuitas. No entanto, a lista com os municípios aptos a receberem esse recurso só sairá no dia 23 de setembro. O responsável pela pasta está otimista e revelou que cumpriram todos os requisitos, então, Uberaba tem que estar nessa relação.
Esse montante repassado pelo governo federal teve a aprovação no Congresso Nacional e é uma forma de ajudar as empresas de transporte coletivo no momento de crise causado pela pandemia. Portanto, caso seja aprovado, o valor estará nos cofres municipais até o final do ano. Assim, o recurso será destinado para a concessionária que atua na cidade.
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