Produtores de Minas Gerais solicitam apoio do governo
O tema será debatido na ALMG
Uberaba, 04 de agosto, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Nesta quarta-feira (04), a Comissão de Agropecuária e Agroindústria se reunirá na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O deputado Cássio Soares que convocou a reunião e o tema abordado será sobre a produção e cultivo do café vulcânico.
O café vulcânico é cultivado em uma área de aproximadamente 53 mil hectares e no local de um vulcão extinto há 80 milhões de ano. A região fica no Sul de Minas Gerais e também abrange o Nordeste do estado de São Paulo. De acordo com o deputado solicitante da reunião, as condições climáticas da região dão um sabor especial ao café produzido na área.
Cidades de Minas Gerais e São Paulo que cultivam o café vulcânico
O cultivo do café vulcânico em Minas Gerais abrange as cidades de Poços de Caldas, Andradas, Ibitiúra de Minas, Bandeira do Sul, Campestre, Botelhos, Caldas e Cabo Verde. Já em São Paulo, as cidades que cultivam o café são São Sebastião da Grama, Águas da Prata, Divinolândia e Caconde. Além disso, na justificativa do deputado, ele cita que a produção é de aproximadamente 1,79 milhões de sacas anualmente e emprega 18 mil pessoas.
Uma das principais cidades de Minas Gerais no cultivo do café vulcânico, Poços de Caldas, tem o objetivo de conseguir através da Associação dos Produtores de Café da Região Vulcânica, o número de mil associados no município. Além disso, implantariam um centro de referência relacionado com o cultivo desse café.
No entanto, por esse motivo o parlamentar convocou a reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Pois os produtores da cidade e do estado, reivindicaram um apoio do governo, pois com a divulgação do café vulcânico, o estado seria reconhecido mundialmente.
Secretária da Associação em Poços de Caldas fala sobre o café
A secretária da Associação dos Produtores de Café da Região Vulcânica, Ana Maria, que o principal objetivo é que essa marca de café seja única. Além disso, desenvolverem ações em benefício dos produtores da região.
“O clima mais frio e a altitude das lavouras que variam entre 700 e 1.300 metros, o solo rico em minerais e a tradição que a região possui no cultivo do café possibilitam uma produção diferenciada, um produto com boa acidez e intenso”, afirmou.
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