Uberlândia e região tem operação para combater o crime organizado
A Operação Praga cumpriu mandatos de prisão no Triângulo Mineiro, São Paulo e Goiás
Foto Igor Martins - Reprodução Diário de Uberlândia
Uberaba, 07 de julho, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Nesta quarta-feira (06), uma força-tarefa composta das Polícias Civil e Militar e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), de Uberlândia e Patos de Minas, cumpriu mandatos de prisão nas cidades do Triângulo Mineiro, São Paulo e Goiás.
A operação, denominada Praga, tinha como objetivo acabar com o crime organizado nas cidades, principalmente das quadrilhas especializadas em furto de insumos agrícolas e tratores. Segundo dados da GAECO o prejuízo estimado para as vítimas é de aproximadamente R$5 milhões. No estado de Minas Gerais, o grupo furtou em fazendas de Uberlândia, Sacramento, Nova Ponte, Uberaba e outras treze cidades.
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Representante da GAECO fala sobre ação da quadrilha em Uberlândia e outras cidades
Após cumprir mais de 40 mandatos de prisão e apreensão, o representante da GAECO informou em entrevista coletiva que o grupo aproveitava do pouco policiamento na zona rural, devido a distância e extensão dos locais, e praticavam os furtos. Além disso, ele informou que as vítimas serão ressarcidas pelo Ministério Público, através do bloqueio nas contas dos suspeitos, dos imóveis e veículos. Então, ele revela que até os agentes públicos sofreram com a quadrilha, ressaltando a ousadia dos integrantes.
Um dos delegados da Polícia Civil fala sobre operação
Um dos delegados da Polícia Civil também concedeu entrevista e informou que o grupo agia em outros estados além de Minas Gerais. Na operação realizada em São Paulo e Goiás, eles cumpriram mais de 20 mandatos de busca e apreensão.
“Nós percebemos que essa organização criminosa tem um modus operandi próprio. Eles atuam no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e têm ramificações relevantes nos estados de Goiás e São Paulo. A organização tem um alto nível profissional, também com hierarquização. Para roubar um maquinário agrícola, é algo especializado”, contou ele.
Além disso, o delegado revelou que antes de realizar o furto dos maquinários, eles planejam como será o transporte, na origem e destino. Por esse motivo, a força-tarefa não olha só por furtos isolados. Então, ele afirma que as investigações duraram aproximadamente um ano e meio.
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