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Vítima de violência obstétrica inspira criação de lei em Uberaba

O fato aconteceu há quatro anos

Uberaba, 10 de julho, por Aniele Lacerda, Jornal PrimeA Câmara Municipal de Uberaba aprovou um projeto de lei relacionado com o tema violência obstétrica. A iniciativa partiu da luta de uma uberabense, que há quatros anos foi vítima dessa prática. Após sua experiência traumática no processo do parto, ela decidiu batalhar pela causa, e atualmente auxilia outras mulheres.

Gabriela Milhorin, que é técnica de enfermagem e natural da cidade de Uberaba, não é a primeira mulher a vivenciar esse trauma na hora do parto. Várias mulheres já passaram por essa situação, inclusive uma influenciadora famosa, que relatou os detalhes do seu sofrimento recentemente. Essa violência é caracterizada por agressões verbais, físicas e psicológicas, incluindo todo o ambiente hospitalar e não só o médico presente na hora do parto.

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Enfermeira que inspirou criação de lei contra a violência obstétrica em Uberaba relata seu drama para o Portal G1

Após todo o processo doloroso sofrido durante o parto, Gabriela virou inspiração para a criação do projeto de lei que defenderá outras mulheres dessa situação traumática. Além disso, em uma entrevista para o Portal G1 ela relatou com detalhes seu sofrimento durante o nascimento da sua filha, há quatro anos.

A primeira situação aconteceu após a gestante notar um sangramento e sentir cólicas. Então decidiu buscar ajuda médica junto com o seu esposo. Ela revela que a bebê precisaria passar por uma cirurgia no intestino assim que nascesse e a enfermeira estava receosa de ter um parto prematuro.

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Outros relatos de Gabriela sobre o parto

Ao chegar no local, sofreu com o mau atendimento do médico, que sequer realizou exames específicos ou conferiu as informações que constavam no seu cartão de pré-natal. Gabriela contou que o profissional realizou o procedimento de toque vaginal de forma violenta e invasiva.

“Além da dor que fiquei sentindo durante todo aquele dia, lembro de ficar paralisada, sem ter reação de falar qualquer coisa para me defender. Fui embora naquele dia me sentindo a pior pessoa do mundo, me senti violentada, me senti humilhada”, desabafou ela.

Então, após todo o sofrimento, ela virou doula e ajuda outras mães no momento do parto, usando sua experiência traumática para livrarem outras mulheres de sentir a mesma dor.

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