Mineração: Suécia pede que mineração de bitcoin seja proibida na União Européia
Créditos de imagem unsplash
Neste domingo dia (14) a equipe do Jornal Prime traz as principais informações sobre o pedido de proibição da mineração do Bitcoin. Então vamos saber todos os detalhes.
Entidades suecas pediram há pouco que a mineração de bitcoin e outras criptomoedas seja proibida em toda a União Européia. De acordo com os órgãos reguladores, a mineração das moedas com base no algoritmo de Prova de Trabalho (PoW) impediria o bloco econômico de cumprir com a sua parte no Acordo de Paris. Segundo os governantes, a mineração gasta uma quantia grande de energia e gera toneladas de C02 na atmosfera, por ano.
Então um comunicado foi emitido pelo país, assinado por Erik Thedéen, chefe da Autoridade de Supervisão Financeira, e por Björn Risinger, chefe da Agência de Proteção Ambiental. O comunicado pedia a proibição da mineração de criptomoedas com “gasto excessivo de energia”. Além disso, teceram críticas aos cripto ativos “existem aspectos dos cripto-ativos que são problemáticos. Os riscos para o consumidor são grande. Além de que os cripto-ativos servem no geral para fins criminosos, como lavagem de dinheiro e custeio do terrorismo.”
Mineração do bitcoin
A mineração é um processo que valida a rede de bitcoins e torna a moeda à prova de fraudes. Além de que, esse processo produz novas moedas. Dessa forma, gera muitos lucros a quem tem as condições necessárias para fazer essa atividade.
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Isso acontece porque a mineração é um processo complexo e que requer muita energia. É preciso resolver complexas equações. O primeiro a chegar no resultado dessas equações leva uma quantia de moedas como recompensa, 6,25 para ser exato. Assim, são necessários computadores muito potentes para fazer esse tipo de atividade. Além de muita energia.
Acordo de Paris
O Acordo de Paris é um tratado ratificado no ano de 2015 para reduzir o aquecimento global. Nesse tratado, vários países se comprometem a manter o aumento da temperatura do planeta abaixo de 2°C. Ou seja, na prática isso significa reduzir a emissão de C02 na atmosfera.
Nesse sentido, um estudo da revista Energy Research & Social Science, mostra o alto consumo de energia nesse processo. Ele diz que a mineração do Bitcoin, e moedas similares que usam o blockchain, pode impedir que os países cumpram a sua parte no acordo climático.
Jon Truby, PhD e diretor do Centro de Desenvolvimento da Faculdade de Direito da Universidade de Qatar, afirma que o impacto das transações feitas a partir do blockchain é imenso. Ele compara o uso de energia necessária para a atividade ao uso de eletricidade de nações inteiras. Por fim, o Dr.Truby também diz que é preciso avaliar e encontrar maneiras sustentáveis para manter esse processo. E da mesma forma, evitar que futuros desenvolvedores sigam pelo mesmo caminho do alto consumo.
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