ALMG recebe críticas sobre a política habitacional de Betim
Moradores estiveram presentes em uma audiência na ALMG
Uberaba, 30 de setembro, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Moradores de Betim estiveram presentes em uma audiência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Então, a principal crítica é em relação a política habitacional do município. De acordo com as reclamações, a prefeitura retira a moradia digna das pessoas para os empreendimentos.
Na reunião da ALMG estava os representantes de quatro comunidades da cidade, parlamentares e a comissão dos direitos humanos. Assim, além da denúncia sobre a retirada das residências, a deputada responsável apontou vários crimes que cometeram. No entanto, as principais queixas são sobre a falta de transparência e comunicação da prefeitura local. Dessa forma, Andreia de Jesus repudiou a atitude das autoridades e pediu providências.
“Peculato, tráfico de influência, usurpação da função pública, só para citar alguns crimes graves previstos no Código Penal. São crimes pra sair algemado, como esses que adoram prender pobres e pretos gostam de dizer. Providências precisam ser tomadas e se não forem vamos levar tudo o que foi dito aqui para instâncias superiores. O prefeito Vittorio Medioli desrespeitou inclusive ordem judicial. O que acontece se o cidadão comum desrespeita uma ordem de um desembargador?”, disse a parlamentar.
Outras denúncias na ALMG sobre a prefeitura de Betim
Em outro relato na ALMG, uma representante conta que a prefeitura destinou uma área avaliada em R$19 milhões para duas construções. No entanto, uma é fundação irregular e a outra cedida para um empreendimento. Além disso, a denúncia é de que a cessão do terreno foi para um advogado amigo do prefeito. Então, para piorar ainda mais a situação, o valor pela troca era uma doação por volta de R$400 mil.
Relato de ameaças
Segundo informações da representante de uma das comunidades, o loteamento existe desde 1978 e os moradores tem toda a documentação. Porém, ela revela que mesmo zelando pela área verde na região e preservando o meio ambiente, eles sofreram ameaças de alguns vereadores.
Em outra situação, a moradora contou na audiência da ALMG que na sua comunidade várias casas foram demolidas para a construção de um Shopping Center. Portanto, a ação não contou com a aprovação da justiça, que impedia a demolição.