‘Cracolândia’ de Rio Preto recebe visita de juiz e da Guarda Municipal

São José do Rio Preto, 25 de julho, por José Vitor Rack do Jornal Prime – A Guarda Civil Metropolitana de São José do Rio Preto e o juiz Evandro Pelarin protagonizaram visita à chamada ‘Cracolândia‘ de Rio Preto neste sábado, 23. O magistrado titular da Vara da Infância e Juventude de Rio Preto reclamou das marmitas desperdiçadas e da sujeira causada por elas no local.

A comitiva formada por uma equipe da Guarda Municipal e pelo juiz visitou a região lateral ao viaduto que fica ao lado do clube Palestra. Pela imensa presença de viciados em drogas e pessoas em situação de rua, a região está sendo apelidada como ‘cracolândia’ de Rio Preto.

A Guarda Civil Metropolitana gravou imagens desta visita. Elas mostram dúzias de variadas pessoas espalhadas por ali enquanto esperavam para passar por revista e verificação de documentos. Verificaram por consequência que a maior parte das pessoas com toda a certeza não é de Rio Preto e tem dívidas com a justiça.

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As dezenas de pessoas ali presentes se sentam nas calçadas e nas pilastras do viaduto. Ficam enroladas em cobertores e fumam crack abertamente. Outros vagam, de olhos arregalados, procurando latas e outros recicláveis ​​para vender. A maioria é magra e esquelética, rostos contorcidos por anos de abuso de drogas. Há lixo por toda parte e, sem dúvida, um cheiro forte de odor corporal.

A Guarda Municipal fez seu trabalho, enfim. E o juiz fez suas observações sobre tudo o que viu. A intenção da operação é facilitar ações de combate ao uso de drogas concentrado em um local só. Em São Paulo isso acabou por fim na criação e fortalecimento da Cracolândia original, com efeito.

Em resumo: seja em São Paulo, seja em São José do Rio Preto, a criação de comunidades como esta é semelhantemente sintomática dos problemas mais amplos da sociedade. Pobreza, falta de moradia, uma política de drogas muito mal formulada e desigualdade. Tudo se soma em virtude de muitas coisas.

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O problema das marmitas

A comitiva encontra grande quantidade de lixo espalhada. Evandro Pelarin disse que não desejava mais que voluntários distribuíssem refeições ali. Segundo ele, nesse sentido é importante que a sociedade entenda seja como for o que acontece ali para que ajude as autoridades a combater este problema, em conclusão.

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