Influencer de Uberlândia tem audiência de instrução
O blogueiro foi detido na Operação Má Influência
Uberaba, 22 de setembro, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Preso na Operação Má Influência, o influencer de Uberlândia, Lohan Ramires, teve a audiência de instrução. Então, a prisão aconteceu no mês de maio e acusaram ele dos delitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro, tráfico e outros mais. Assim, o tribunal convocou e ouvirá várias testemunhas, sendo nove de defesa e duas de acusação.
No dia da operação em Uberlândia, um médico também teve a prisão efetuada junto com o blogueiro. Além dos crimes citados, os suspeitos estão envolvidos em uma suposta alteração de medicamentos. A audiência marcada será com os dois presentes, entretanto, o influencer é o principal alvo e deve ser interrogado.
Detalhes do caso de Uberlândia
A Operação Má Influência de Uberlândia teve a parceria das polícias Civil e Militar, Ministério Público, órgão responsável pelo crime organizado e a Receita Federal. Segundo informações, as investigações iniciou há um ano e com várias pessoas envolvidas, porém, o blogueiro é um dos principais suspeitos.
“O alvo principal é um influencer digital que goza de certo prestígio, de certa audiência em suas redes sociais e ele justifica o seu sucesso como uma graça de Deus, uma graça divina”, disse um delegado na época da prisão.
Um dos principais crimes investigados na operação de Uberlândia era lavagem de dinheiro. Ou seja, os suspeitos compravam e vendiam imóveis e carros de luxo. Além disso, usavam o montante também para aquisição de empresas. Em seguida, recebiam valores baixos e dividiam em diversas contas nos bancos.
Outros crimes dos suspeitos de Uberlândia
No crime que envolve os remédios, a investigação mostra que um deles comprou um hormônio para crescimento. Mas, essa aquisição foi através de receitas falsas e com dados de outras pessoas físicas. Além disso, os suspeitos vendiam celulares sem a emissão de nota fiscal e também não recolhiam os impostos da operação.
“Você tem desde o comércio ilícito de anabolizantes, que inclusive é considerado um entorpecente, de acordo com portaria específica da Anvisa, na falsificação de receitas, de notas fiscais e o comércio indevido desses produtos”, afirmou o delegado da Polícia Civil.
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