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LGBTQIA+: Personalidades falam sobre inspiração e luta pela representatividade em Uberlândia

Personalidades deram entrevistas no Dia Mundial do Orgulho LGBTQIA+

Uberaba, 29 de junho, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Nesta terça-feira (28), comemorou o Dia Mundial do Orgulho LGBTQIA+. E na cidade de Uberlândia, personalidades concederam entrevistas para falar sobre o assunto, inclusive sobre como é ser a inspiração e lutar na busca de representatividade para o grupo.

O primeiro entrevistado na reportagem especial sobre o Orgulho LGBTQIA+ , foi o médico Gustavo Antônio Raimond, que possui várias especializações na sua carreira profissional. Além disso, ele é um dos professores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Gustavo contou que assumiu sua homossexualidade quando fazia pós-graduação e considerou como a superação de um desafio. Além disso, ele afirma que chocou a sociedade, pois todos esperavam uma postura de homem hétero.

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Outros assuntos da entrevista com Gustavo sobre Orgulho LGBTQIA+
O médico relatou que após assumir, sofreu muito com os preconceitos no seu curso de medicina. O professor comemorou o fato de não sofrer agressões físicas, no entanto, contou sobre as piadas, entre outras coisas que sofria devido a sua sexualidade.
“Nossa cultura acaba reiterando que o cômico é possível. Mas ele é agressivo e violento para vários grupos marginalizados, incluindo a população LGBTQIA+. Uma série de situações ocorreram na formação em saúde, ditas por profissionais, por professores. Isso ocorria e, infelizmente, ainda acontece”, afirmou.
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Gustavo revelou que dentro da universidade existe um objetivo de acabar com o preconceito instalado na instituição. Porém, o médico afirma que não sofreu tanto pelo seu vasto currículo profissional, mesmo observando tantos casos de homofobia no seu ambiente de trabalho.
Entrevista de uma das vereadoras de Uberlândia
Gilvan Masferrer, vereadora na cidade de Uberlândia, revelou que assumiu sua transexualidade aos nove anos de idade. Ela conta que tudo aconteceu de uma maneira natural, e até sua mãe percebeu a situação. No entanto, relatou vários episódios de preconceitos que ela sofreu, inclusive agressão física, tanto na escola, quanto na sua vida profissional. Em 2013 ela foi torturada por um grupo, perdeu dentes e teve várias sequelas no seu rosto, que atualmente é composto de platina, devido a reestruturação que fez. “É muito difícil resistir todos os dias, porque eu, enquanto vítima de transfobia, sobrevivi. E os outros que morreram?”, conta a vereadora.

Outro entrevista foi do Tico Farpelli, jornalista e autor de alguns livros voltados para o público LGBTQIA+. Ele conta que assumiu sua homossexualidade no início da década passada e sofreu muito com isso, pois naquela época, os pais não tinham muito conhecimento sobre o assunto.

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