Transporte escolar na zona rural de Uberlândia é alvo de reclamações
Após seis meses do início das aulas, o problema não foi resolvido
Uberaba, 31 de julho, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Desde o início das aulas em Uberlândia, os alunos da zona rural enfrenta problemas para terem acesso ao transporte escolar. As reclamações foram registradas em março, maio e neste mês. Após inúmeras denúncias, o Ministério Público convocou uma reunião para tratar sobre o assunto.
Em um dos casos registrado na zona rural de Uberlândia, o pai de uma estudante de 15 anos revela que sua filha não compareceu em nenhuma aula durante os seis meses. O motivo seria a falta de vaga na van escolar, que está tentando desde fevereiro. Eles residem em uma fazenda nas proximidades da BR-365, inclusive ele conta que já encaminhou uma denúncia para o Ministério Público, mas não obteve resposta.
Moradores de Uberlândia reclama sobre transporte escolar
Ainda sem receber uma solução para o problema da filha Bianca, o morador afirma que seu receio é que o não comparecimento nas aulas, prejudique o ensino da adolescente. De acordo com ele, o problema aconteceu devido um atraso de documentação da Secretaria de Educação em Uberlândia.
“A Bianca está até hoje sem ir para a aula. Demoraram para mandar a ficha para ela na Secretaria Municipal de Educação. Ela acabou perdendo a vaga e não regularizaram até hoje. Todos os dias a van chega, pega alunos que são vizinhos, que vão para a mesma escola e são do mesmo ano da Bianca, mas não arrumam jeito de encaixar ela”, disse o pai da adolescente.
Em outro caso, o morador da zona rural contou que sua filha enfrenta problemas com o transporte escolar há mais de ano. Além disso, ele revelou que assumiu a responsabilidade de levar e buscar a adolescente até a instituição de ensino. Então, o pai da estudante contou que o trajeto é de aproximadamente 50 quilômetros de ida e volta.
Reposta do Ministério Público
Em resposta, o Ministério Público afirmou que recebeu uma lista com os nomes dos alunos da zona rural que tentam uma vaga no transporte escolar. Então, de acordo com as informações, são aproximadamente 20 alunos sem meio de locomoção. Conforme o relato do promotor responsável pelo caso, o órgão pediu esclarecimentos para a Secretaria Municipal de Educação.
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