Universidade de Uberlândia divulga parceria com a PM
O objetivo é facilitar denúncias de crimes com teor sexual
Uberaba, 27 de setembro, por Aniele Lacerda, Jornal Prime – Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e Polícia Militar anunciam parceria para benefício das mulheres do campus. Dessa forma, o principal objetivo é proporcionar um ambiente com maior segurança e evitar crimes sexuais ou importunação. Além disso, de acordo com um documento encaminhado pela corporação, o atendimento de ocorrências será 24 horas.
Segundo informado pelo prefeito da universidade em Uberlândia, João Jorge, a instituição criou um comitê só com mulheres. Então, elas se reúnem para discutir medidas para implementar no local e a direção acompanha o processo. Por exemplo, um dos pontos é a dificuldade em registrar algum caso grave que ocorreu no local.
“Muitas pessoas nos relataram a dificuldade de registrar esse boletim na Polícia Militar. Com o ofício, ficou acertado que haverá um local 24 horas por dia para registrar esse boletim. É um avanço interessante para a comunidade. A polícia tem nos ajudado bastante na questão da solução de problemas que a gente gostaria de evitar”, revelou o prefeito.
Responsável pela universidade de Uberlândia explica parceria
Segundo João, a universidade de Uberlândia também pensa em alguns investimentos para o campus. Em primeiro lugar, terão câmeras em alguns pontos estratégicos e elas serão móveis. Além disso, ele comemora a parceria com a Polícia Militar e entende que os casos terão um queda.
O prefeito também cita um canal de atendimento na instituição que é exclusivo para esse tipo de situação. Assim, as mulheres vítimas de violência sexual, assédio ou importunação podem acionar o UFU Segura. Este é via WhatsApp e foi implantado no ano de 2017, nos quatro campus em Uberlândia.
Grupo para apoio psicológico
Grupo Acolhidas, criado em 2016 e destinado exclusivamente para as vítimas da UFU. Porém, a iniciativa surgiu após uma pesquisa desenvolvida pela Avon. Desse modo, um grande percentual das mulheres responderam que sofreram violência após rejeitar algum convite dos homens. Assim, outras revelaram que temiam algum tipo de agressão e por isso deixava de realizar algum tipo de tarefa.
Diante dos resultados, Anita, que é uma das integrantes do grupo, decidiu criar esse movimento para apoiar as estudantes e profissionais do campus. De acordo com ela, durante o atendimento, não revelam a identidade das vítimas. Por fim, ela comemora a parceria com a PM e acredita que isso irá melhorar a situação.
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