OMS recomenda redução de parceiros sexuais como prevenção a varíola dos macacos
Diagnóstico da doença pode ser difícil de ser feito
Salvador, 27 de julho por David para o site Jornal Prime – Nesta quarta-feira (27), o diretor geral da OMS (Organização Mundial da Saúde) pediu para que as pessoas diminuam o número de parceiros sexuais como uma forma de prevenção da transmissão da varíola dos macacos.
De acordo com o conselheiro da OMS em programas sobre HIV, Andy Seale, o novo vírus já é considerado como uma doença sexualmente transmissível. Apesar disso, a varíola dos macacos no momento ainda não é oficialmente classificada nessa categoria.
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“No caso da varíola dos macacos, não podemos simplesmente recomendar o uso da camisinha porque envolve o contato de pele com a ferida também. Por isso, estamos recomendando redução do contato próximo”, disse Seale.
Compra do imunizante contra a varíola dos macacos
De acordo com informações divulgadas pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o Brasil atualmente começou as negociações para compra do imunizante contra a varíola dos macacos. Ainda segundo ele um acordo deve ser feito com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde). Por fim, no último sábado a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a monkeypox se tornou uma emergência global de saúde pública.
Queiroga ainda revelou que no momento, a Secretaria de Vigilância em Saúde está avaliando qual será a quantidade certa para comprar. Além disso, o pagamento deve ser feito através do fundo rotatório, a ferramenta internacional serve como uma cooperativa que entre os países que ajuda a alcançar o acesso a vacinas.
Número de casos confirmados no Brasil
Nesta terça-feira (26) o primeiro caso de varíola dos macacos foi confirmado em Ilhéus, cidade localizada no interior da Bahia. De acordo com as informações divulgadas o paciente diagnosticado com monkeypox tem histórico de viagem recente para a Europa. Assim, com o novo caso, o estado da Bahia registra o total de seis casos da nova doença até o momento.
Além dos casos confirmados, o estado ainda tem registro de mais de trinta suspeitos que devem passar por investigação nos próximos dias. Os casos suspeitos estão em de Barra (1), Ibicaraí (2), Laje (1), Mutuípe (3), Porto Seguro (1), Salvador (15), Santa Cruz Cabrália (1), Santo Antônio de Jesus (3), São Miguel das Matas (1) e Vitória da Conquista (3).
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